No MA, Lula anuncia a retomada do 'Luz para Todos', renovação da concessão do Itaqui e ampliação da Avenida Litorânea (2024)

Entre os investimentos, está a obra de expansão da Avenida Litorânea em mais 5 km, ligando os bairros do Olho d'Água, em São Luís, até o Aracagy, na cidade de São José de Ribamar (MA). Essa será a primeira obra da seleção do PAC Mobilidade (Programa de Aceleração do Crescimento).

A via vai ter uma faixa exclusiva para o transporte público, área para pedestres e ciclovias, ampliando a integração das cidades da Região Metropolitana de São Luís. A obra está estimada em R$ 237 milhões.

Lula também renovou a concessão do Porto do Itaqui, localizado no litoral do Maranhão, considerado o principal porto do Corredor Centro-Norte do país, por mais de 25 anos. Além disso, o Governo Federal vai investir mais de R$ 250 milhões para a elaboração e construção do berço 98 do porto.

Volta do Luz para Todos

Durante o evento, o Ministério de Minas e Energia anunciou a retomada do programa 'Luz para Todos', com investimentos para acesso de mais de 9.634 famílias maranhenses, até 2026, em áreas rurais e que terão à energia elétrica.

O Governo Federal vai investir cerca de R$ 9 bilhões para a construção de 602 km de linha de transmissão do polo receptor de energias renováveis, que parte do município de Graça Aranha (MA) e atravessa 14 municípios do Estado.

Arenas esportivas e conectividade

Lula também anunciou a construção, por meio do Ministério do Esporte, de 31 Centros Esportivos em 31 cidades do Maranhão. Dentre as cidades contempladas, estão Açailândia, Bacabal, Barreirinhas, Brejo, Chapadinha, Coelho Neto, Coroatá, Cururupu, Paço do Lumiar, Penalva, Presidente Dutra, Raposa, Santa Helena, Santa Inês, Santa Luzia, Santa Rita, São Bento, São Luís, Timon, Tuntum, Tutóia, Vargem Grande e Zé Doca.

O presidente também anunciou a expansão da conectividade banda larga para 10.300 escolas da rede pública estadual e municipal, sendo paga por dois anos pelo Governo Federal. O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, ainda anunciou a entrega de 2.500 computadores para escolas de ensino integral e 55 mil chips de internet para alunos do estado.

O evento foi realizado na Avenida Litorânea, em São Luís, e contou com a presença de chefes de Estado, deputados e ministros, dentre eles, o governador do Maranhão, Carlos Brandão; o vice-governador Felipe Camarão; os ministros Juscelino Filho (Comunicações); André Fufuca (Esporte); Alexandre Silveira (Minas e Energia); Jader Filho (Cidades) e Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos).

Além disso, evento contou com a presença dos senadores do Maranhão, Eliziane Gama (PSD), Ana Paula (PDT), Weverton Rocha (PDT) e a presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Iracema Vale (PSD).

Impasse entre governo e quilombolas em Alcântara

Localização de Alcântara, próxima à linha do Equador, permite economia de 30% no combustível usado para lançar foguetes — Foto: BBC

Em entrevista à rádio Mirante News FM, do Grupo Mirante, o presidente Lula falou sobre o impasse entre comunidades quilombolas de Alcântara, cidade no litoral do Maranhão, que foram afetadas pela construção e ampliação das atividades do Centro de Lançamento de Foguetes (CLA).

Lula afirmou que o impasse está 'perto' de ser resolvido, por meio de um acordo que está sendo feito entre a Força Aérea Brasileira (FAB), a Advocacia-geral da União e as comunidades quilombolas que vivem ao redor do CLA.

"Estamos perto de concluir um acordo de uma vez por todas o quilombo aqui em Alcântara. Está tendo um acordo com a FAB, com a advocacia-geral da União, estamos chegando a um acordo para que possamos ter paz de vez naquela região, com as pessoas podendo pescar no mar sem ser atrapalhadas pelos foguetes", disse o presidente.

Presidente Lula em entrevista à rádio Mirante News FM em São Luís (MA) — Foto: Reprodução/Redes Sociais

LEIA MAIS:

  • Brasil pede desculpas e reconhece que violou direitos de quilombolas por implantação do Centro de Lançamento de Alcântara
  • Por que Brasil foi obrigado a se desculpar publicamente com quilombolas do Maranhão
  • 'Medo de perder minha cidadania', diz quilombola que aponta direitos violados após construção do Centro de Lançamento de Alcântara

Desde a década de 80, quando o Centro de Lançamento de Alcântara foi implementado, há um impasse histórico entre as comunidades quilombolas que vivem na área e a Força Aérea Brasileira (FAB) que administra o CLA.

Devido um acordo feito entre o Brasil e os Estados Unidos, em 2019, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, iniciou novamente estudos de ampliação da área de uso do Centro de Lançamento. A ação pode levar a retirada de mais de 40 comunidades da região, além de causar impactos as famílias que vivem da agricultura e da pesca na área.

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